Cá estou novamente para falar sobre um filme inesquecível tanto para mim como na história do cinema: Coração Valente.
Coração Valente (Braveheart, EUA/ING, 1995. 177 minutos. Épico. Diração: Mel Gibson), o filme retrata a figura histórica de William Wallace, guerreiro, patriota escocês e herói medieval. O realizador tenta conferir ao protagonista uma faceta mais romântica e idealista e menos sanguinária. A ação situa-se em finais do século XIII, tempo em que os rebeldes escoceses lutavam contra o domínio do rei inglês Eduardo I.
Depois de, ainda criança, ter assistido à morte de seu pai nas mãos do exército inglês, William é acolhido por um tio que lhe dá uma educação esmerada e erudita. Depois de percorrer o mundo, volta à sua Escócia natal e apaixona-se por uma jovem camponesa. Para escapar à deliberação real de que um senhor feudal inglês tinha direito a dormir com uma noiva no dia do seu casamento (direito de prima nocte), contraem matrimônio secretamente.
Contudo, a sua mulher é morta por um nobre inglês e, no decorrer da vingança, Wallace assume o comando de um pequeno exército de camponeses com o intuito de lutar pela soberania da Escócia. Chega mesmo a derrotar o poderoso exército inglês na Batalha de Stirling Bridge, mas fracassa em conseguir o apoio dos nobres líderes dos clãs escoceses, mais interessados em manter as suas regalias junto da coroa inglesa.
Apesar da ajuda da princesa francesa Isabelle, nora do rei inglês, Wallace é traído pelos nobres escoceses e é aprisionado pelos ingleses. É torturado e executado em praça pública sem nunca renegar a legitimidade da sua luta.
Em minha opinião, este filme contém as melhores cenas de batalha que já assisti. Tudo bem que 300 (falarei dele em breve), é sem dúvida mais bem elaborado e coreografado, mas Coração Valente tem poucos efeitos especiais, o que nos leva a entrar de cabeça na tela, parecendo que estamos em meio à batalha. É isso. Até a próxima.