Sessão Pipoca: Sangue e Honra (Ironclad)

Heil hell!
Acabei de assistir um baita filme que me lembrou dos tempos de Coração Valente e outros filmes sangrentos. Trata-se de Ironclad, erroneamente ou imbecilmente traduzido para Sangue e Honra.


Na Inglaterra de 1215, o reinado de John já perdura por quase 16 anos. O mais desprezível dos monarcas ingleses, ele era conhecido por perder guerras para os franceses e cobrar impostos punitivos, além de dormir com as esposas dos barões. Por fim, os barões rebelaram-se contra o rei em uma guerra civil sangrenta que durou três anos e dizimava os exércitos dos dois lados. Com o tempo, os cavaleiros templários foram arrastados para o conflito. Com a ajuda deles, soldados altamente treinados, o Rei John e seu exército acabaram sendo vencidos. Acordou-se que John continuaria no trono sob uma condição: ele assinaria um documento garantindo os direitos e privilégios dos homens livres limitando o poder da monarquia. A Magna Carta foi assinada em Runnymede, em 15 de junho de 1215. Ela será lembrada por toda a história. O que não será lembrado foi o que o Rei John fez depois... 


Com esta introdução Sangue e Honra (Ironclad, EUA-ING, 2011. 125 minutos. Épico/Aventura. Direção: Jonathan English) inicia uma sangrenta série de batalhas que tem por finalidade impedir que Crazy John (como ele era conhecido) avance até Londres e tente novamente instaurar seu reinado de opressão. O Barão de Albany chefia uma delegação (leia-se “grupo de aventureiros”) que ruma para o estratégico castelo de Rochester


Mas lá, apenas alguns soldados servem o barão de Cornhill, e o total de soldados não passa de 20, contra milhares de dinamarqueses contratados pelo rei e apoiados pelo papa. Neste grupo, um velho templário comanda as forças que nas primeiras batalhas, impedem que o exército invada o castelo e esperam que os franceses cheguem para ajudar. 


Batalhas fenomenais podem ser vistas, cabeças se espatifando e sangue na tela é o que não falta. Mais algumas batalhas depois e a força de guarnição do castelo é reduzida a apenas alguns soldados. No final, já dentro das muralhas, faltando apenas o templário e a esposa do lorde (que ele já havia traçado na noite anterior) e mais um criado do finado barão de Albany, os franceses finalmente chegam e o exército do rei John é debandado. 


As cenas de batalha são impressionantes, muito bem detalhadas e coreografadas. Se colocar em slow motion, dá até pra ver ossos e miolos voando, muito realista. 
Fica aqui a dica pra quem gosta de um verdadeiro épico medieval. 

Assista o trailler no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=A-tpqF-zXuU