Dungeons & Dragons 5ª Edição: eu te falei não é mesmo?

Saudações aventureiros!
Ano passado, que não faz tanto tempo assim, escrevi um post aqui falando sobre uma possível nova edição do Dungeons & Dragons. 
Várias pistas estavam aparecendo: as baixas vendagens da 4ª Edição, a perda de popularidade entre velhos jogadores, o desaparecimento dos novatos e por fim a recontratação do titio Monte Cook
Pois bem, as especulações se confirmaram e ontem a Wizards of the Coast anunciou oficialmente para 2013 a 5ª Edição do RPG nem tão mais famoso do mundo.



O D&D no mundo das mesas de jogo é mesmo um grande negócio. Algumas celebridades jogam, alguns políticos detestam e os religiosos dizem que ele é a porta de entrada para o reino dos infernos e para a adoração do diabo e sacrifícios humanos.
Se você é um jogador das antigas, provavelmente notou que nos últimos anos a relação pública do D&D mudou. Embora ainda faça montes de dinheiro, os jogadores estão divididos sobre a última edição e a maioria dos veteranos perdeu a confiança na capacidade da Wizards de tocar o barco em frente.
Agora pegue o Monte Cook e o Mike Mearls. O primeiro foi responsável pela elogiada 3ª Edição e pelo rejuvenescimento do jogo naquela época. O outro é o chefe de pesquisas e desenvolvimento atual do D&D. Agora, estes dois pentelhos barrigudos tem a difícil missão de produzir uma nova edição para o RPG mais popular do mundo e reconquistar os corações dos jogadores por toda a parte.

Pergunta: E como eles vão fazer isso?

Resposta: Perguntando pra quem mais entende do assunto: NÓS!!!

A idéia agora é ir a público e pela primeira vez o feedback entre empresa e jogadores será levado em conta. A criação de grandes playtests públicos em convenções e encontros será a etapa inicial.
Apesar de que nada ainda foi deixado muito claro em relação a essas novas regras, sabemos algumas coisas:


  • As regras serão mais personalizáveis e as regras da casa serão mais incentivadas. Há o parece ser uma regra básica, e depois módulos de regras que o jogador pode utilizar apenas quando precisar. Isso torna cada mesa única, e na minha opinião é diversão garantida para os mestres e jogadores que podem escolher o que melhor se adapte ao seu estilo de jogo.
  • Forgotten Realms será o mundo base. Quando comprei meu primeiro exemplar dos Reinos Esquecidos lá na época do AD&D, nem podia imaginar que veria uma evolução do mundo como vejo agora. Simplesmente pude acompanhar quase duzentos anos de história sendo desenvolvida enquanto jogávamos. Podemos assim fazer parte disso tudo. Excelente decisão.
  • Unidade é a palavra final. Os novos designers querem um Dungeons & Dragons onde os jogadores não fiquem discutindo sobre suas edições favoritas, mas sim voltar a AMAR O D&D COMO UM TODO. E é por isso que os playtests públicos serão tão importantes para eles. Este será um jogo de fãs para fãs.


Além disso, acho que esse negócio todo deveria ficar pra 2014, quando o D&D completa 40 anos. Não só dando mais tempo pra preparar o material e deixá-lo bem feito como também para comemorar esta data especial.
Bom, se tudo isto for mesmo um negócio bem sucedido é uma incógnita. Em minha opinião pessoal, estou torcendo para que de certo. Afinal, no mundo do RPG, o bom e velho Dungeons & Dragons é grande demais para falir! 

Vejo vocês em Ur!