Forgotten Books: Ars Magica - Parte 2


Olá vampiros, lobisomens e assombrações, boa noite a todos. A lua ilumina o céu como um grande farol e os lobos uivam nas colinas. Eu, Heylian, o replicante bardo do vale Elsir, continuo com minha mesopotâmica missão de rastrear, pesquisar e postar aqui neste humilde recanto a saga de Ars Magica. Lembrando que a escolha do nome destas postagens ficaram por conta do nosso superior (Castellani). O Ars Magica, pelo contrário do que pensamos continua muito ativo em seu país de origem, ou mesmo aqui no Brasil, em grupos tradicionais de RPGistas. Sendo assim este não é um "forgotten book" no sentido real da expressão.



A segunda edição (1989)
No ano de 1989, a Lion Rampant publicou uma nova edição do livro básico. Durante muitos anos esta foi considerada a edição definitiva. Na segunda edição não houve mudanças significativas, mas ampliações de conceitos ocorreram muitos: as listas das Casas que formavam a Ordem de Hermes (Bonisagus, Verditius, Bjornaer, etc.), antes a informação se resumia em uma única página com uma descrição e algumas recomendações para criar um mago de cada Casa (como especializar-se em Arte Ígnea para os Magos Flambeau).
Jump Start Kits
Na GenCon de 1989 publicou-se uma nova versão de “The Bats of Mercille”. Seguia sendo a introdução mais rápida para o jogo. No mesmo ano, publicou-se também “The Stormrider”. Um pequeno livro de 16 páginas que apresentava uma versão resumida das regras e um pequeno inimigo (Stormrider) que os personagens deveriam enfrentar. Esta aventura é a que foi republicada na terceira e na quarta edição do jogo.
A Era "White Wolf Magazine"
A companhia que terminaria convertendo-se em White Wolf publicou uma resenha entusiasta da primeira edição de Ars Mágica no número 11 da “White Wolf Magazine”, e a cada número posterior foi-se incluindo artigos dos próprios autores. A relação entre Stewart Wieck e a editora Lion Rampant era boa, e isto daria frutos pouco tempo depois.
Apesar da boa segunda edição e do apoio da “White Wolf Magazine”, a Lion Rampant enfrentou vários problemas ao final do ano de 1989. Um desses problemas foi a saída de um dos fundadores – Jonathan Tweet. O outro foi uma série de problemas financeiros. Na porta da editora, de repente, apareceu Dan Fox, uma pessoa com dinheiro suficiente para permitir a Lion Rampant seguir publicando livros. Com o novo sócio a Lion Rampant seguiu publicando suplementos para o jogo, ampliando os limites de Ars Mágica:
o The Broken Covenant of Calebais: Uma nova versão da aventura introdutória.
o Covenants: Este suplemento introduz o conceito de Estação da Aliança. Uma Aliança passa por distintas fases durante sua vida: a Primavera, em que são jovens e frágeis; o Verão, em que crescem em poder; o Outono, em que recolhem os frutos; e finalmente o Inverno, no qual enfrentam a decadência e talvez a nova Primavera.
o The Order of Hermes: Um suplemento de ambientação em que se destacava a Ordem de Hermes. Sua historia, o Código que os rege e como vivia um mago desde seu período de aprendizagem até ser um poderoso arquimago.
o The Tempest: Uma série de aventuras relacionadas entre si que envolvem os personagens na historia da Ordem e da Guerra do Cisma que ocorreu durante décadas.