Crônica de Santa Helena: personagem Iegosh Maiakovski

Sangue & Arte

Роберто Маяковского

Iegosh Maiakovski
1891 – 2011

Iegosh Maikovski nasceu na gelada Vladivostok, Rússia, no ano de 1891, de uma renomada família de aristocratas russos que fizeram sua fortuna com o bolchevismo de Lennin. Nos anos posteriores ao seu nascimento, cresceu com todo luxo que a nobreza russa tinha a oferecer, artes, teatro, balé, festas e recepções luxuosas, enquanto milhões morriam de fome no seu país. Cresceu acostumado a se sentir superior e privilegiado, e tratando os pobres como ralé a ser usada.
Mas o jovem Iegosh já apresentava sérios distúrbios de personalidade desde a mais tenra infância, tratava todos como capacho e adorava violência e sangue. Aos 12 matou e cortou os membros uma de suas amas, fato que foi encoberto pelos seus pais. Quando questionado, simplesmente disse que ela o aborreceu, e ele passou a noite toda cortando pequenas partes da mulher amordaçada, com facas de caça, até que depois de muitas horas ela parou de respirar. O fato assustou muito sua família, mais não parou por ai...
Conforme ia crescendo, crescia também seu sadismo. Seu único esporte era a caça e seu passatempo a taxidermia, adorava o luxo as artes e a mordomia que seu estilo de vida o proporcionava. Mas muito mais do que isso ele adorava matar pessoas, devagar, desmembrando os pedaços com suas inúmeras facas de caça.
Ele conseguiu esconder sua vida dupla de seus pais por alguns anos. As vítimas que eles descobriam eles tratavam de encobrir tudo, até o dia em que sua família foi chamada a uma festa no Kremlin em Moscou, onde todas as pessoas de importância no país estariam presentes. Ele foi encontrado num quarto, tarde da noite, com a festa quase no fim, com o cadáver de duas crianças e mais uma ainda viva, mais desejando que não estive. Todas estavam dilaceradas, aos pedaços e ele estava banhado em sangue e fora de si em pelo êxtase da matança.
Ele foi preso, e sentenciado a morte, mas com a influência de seus pais, que conseguiram pagar as pessoas certas, fugiu. Eles o mandaram para a América, com muito dinheiro, para se estabelecer e começar uma nova vida.
Foi o que ele fez. Comprou uma Mansão na cidade de Santa Helena, e rapidamente começou a se enturmar na alta sociedade de lá, onde foi rapidamente aceito, por seu bom gosto, riqueza, e grandes recepções que realizava. E o que não tardou a voltar foi sua vontade de matar, ele criou nos aposentos inferiores da sua casa uma elaborada casa de torturas com vários equipamentos, e uma enorme coleção de facas...
Com o passar do tempo, e das vítimas, logo o boato de um serial killer na área se espalhou, e atraiu a atenção de policiais e também dos seres da noite da região que desconfiavam que algum deles estava sendo muito descuidado. Até que numa noite, após uma de suas festas, quando todos já tinham ido, ele foi para o porão, onde uma mulher, já com vários dedos cortados, o esperava. Ele começou seu ritual, com uma faca dilacerou as pernas e os braços com muita rapidez, e com ela ainda viva sentou-se por cima de seu tronco desmembrado e ficou imóvel olhando para a face dela esperando a vida se esvair de seu corpo lentamente.
Até que ele resolveu aparecer. Um convidado de sua festa, atraído pelo cheiro de sangue, o vigiava a distância, olhando a classe e beleza que ele desmembrava a sua vítima, conseguiu sentir o prazer que ele estava sentindo na hora, aquilo sem dúvida era uma obra de arte, uma apresentação raríssima de prazer em forma bruta, arte e sangue. Nessa noite ele foi apresentado ao Clã Toreador como seu mais novo performer.
Sua pós vida continua sendo muito agitada e cheia de prazeres, ele ficou extremamente rápido, com os poderes de seu clã, e com 2 facas em punho, mortal. Ele desenvolveu uma arte única, com uma rapidez sobre humana, ele realiza sua dança para seu clã, com suas facas ele dança enquanto mata e desmembra suas vitimas, em segundos, fazendo um balé de sangue. Sua arte conseguiu muitos admiradores no clã, que vem de longe para suas festas, e seu status o protege de seu aparente descaso com o que eles chamam de máscara. Ele vê os mortais como gado, telas a serem pintadas com suas facas, e não raramente promove demonstrações de poderes em público, fato que os toreadores são rápidos a tentarem esconder, pois o consideram um membro único do clã, e o fato de os Toreadores anti-tribu já o terem contatado varias vezes também é muito conhecido, os Toreadores da Camarilla não o querem perder e por isso o defendem e toleram sua excentricidade... até agora.