Dragon Magazine chega ao seu número 400 e 35 anos de D&D

Saudações camaradas. Antes de tudo gostaria de dizer que tenho feito os diabos pra sanar os problemas que o Google deixou aqui no blog. E também pedir desculpas para a meia dúzia de pessoas que ainda lêem o que aqui escrevo. Pra quem não sabe, a Dragon Magazine este mês completa 35 anos de existência e chega ao seu número 400! Incrível! Até hoje só via gibis e outras revistas alcançarem um número tão expressivo. Bom, pra isso, resolvi traduzir (na medida do possível) uma matéria do dndinsider.com em que Steve Winter, um dos mais antigos editores de D&D, escreveu falando do assunto. Então vamos lá e até a próxima. Segue também as capas de alguma edições icônicas.
Aniversários e datas comemorativas são momentos-chave para refletir sobre o passado e o futuro. Este mês marca dois marcos para a revista Dragon: a chegada ao icônico número 400 e seu 35º aniversário. O número 1 saiu na imprensa em junho de 1976, sob o nome de The Dragon, para apoiar um passatempo que ainda estava em sua infância. Ninguém na TSR havia compreendido ainda o que haviam criado ali.
Todo mundo tem uma Dragon favorita, e eu não sou diferenteTalvez a sua tinha uma aventura especialmente surpreendente, ou  continha uma variante de classe ou monstro que você amava especialmente, ou "Sábios Conselhos" esclareceu uma regra que você estava usando indevidamente por meses. Meu tema preferido é o da Dragon #47, de março de 1981, pois ele literalmente mudou o rumo da minha vida.
Eu posso reduzi-lo ainda mais, para a página 56. Para o canto inferior esquerdo da página 56, para ser exato. É aí que, enquanto folheava a revista na loja local de minha cidade, vi um anúncio procurando por "pessoas qualificadas e com talento para preencher cargos na Produção, Desenvolvimento e Design" na TSR. Lendo a lista de títulos foi como ler meu próprio currículo. 
Eu estava trabalhando como repórter de um jornal em Peoria, Illinois, jogando D&D quando possível, escrevendo artigos e comentários sobre os jogos de RPG para revistas como a da Steve Jackson Games chamada “O Espaço do Jogador”, e procurando uma nova posição. Eu provavelmente teria comprado a Dragon #47 de qualquer maneira, por todos os seus artigos fantástico, mas foi o anúncio que me fez chegar a minha carteira.
O que mais esperar do número #47? O ponto central foi "Combatente do crime-Roleplaying: Regras para Pulp Heroes" de David Cook. É oferecido também uma resenha de AD&D, uma seção especial, calendários de fantasia por Ed Greenwood, estatísticas de AD&D para o míto Camilla e Medéia, um pequeno cenário, e um anúncio de página inteira de uma miniatura de dragão de bronze (5 centímetros de altura e 8 centímetros de comprimento!) fundido em bronze real por apenas U$750. Isso seria cerca de 1.800 dólares agora. Eu não posso imaginar que venderam muitos, mas eu sei que eu queria um.
Essa ajuda da propaganda me levou a ter um emprego na TSR, em maio de 1981, e eu tenho trabalhado com D&D desde então. Em vez de escrever sobre as reuniões do conselho municipal, as eleições do conselho escolar, roubos em casa, e projetos de construção municipal por 30 anos, tenho tido o privilégio de escrever sobre magos, dragões, armadilhas mortais e  túmulos de um labirinto. 
É difícil dizer se eu tenho mais contribuido para o bem-estar do mundo através do D&D do que com o negócio de notícias, mas eu gosto de pensar que a resposta é sim.
Muita coisa mudou desde 1976. D&D está em sua 4ª Edição, e está sendo publicado pela Wizards of the Coast em vez da TSR. Dragon chega até você digitalmente em vez de encher a sua caixa de correio, e você terá um conjunto de úteis recursos eletrônicos junto com ela. Uma curiosidade: a atual sessão “Bazar of Bizarre” remonta da Dragon 27, quando Gary Gygax introduziu o tema.
O Steve que me perdoe, mas a minha preferida é essa aqui ó:
Abraço.