Sessão Pipoca: Conan, o bárbaro

A dica de hoje é o primeiro filme do Cimério de Bronze.
Conan, o Bárbaro (Conan the Barbarian, EUA. 1982. 129 minutos. Aventura. Direção: John Milius) conta a história de um jovem guerreiro na Era Hiboriana de Robert E. Howard. Uma época entre o passado remoto e o desaparecimento da Atlântida. Há milhares de anos Thulsa Doom (James Earl Jones), um demoníaco feiticeiro, comanda um ataque por motivos até hoje não revelados que poderia ser simplesmente pelo prazer de matar ou para descobrir o segredo do aço, que era guardado pelos moradores desta aldeia. Conan (Arnold Schwarzenegger), um menino cimério, vê seus pais serem mortos na sua frente e seu povo ser massacrado, sendo que ele, ainda criança, é levado para um campo de escravos (o diretor queria realmente mostrar como Conan se tornou o que é). 
Preso, ele é obrigado a ficar muitos anos empurrando uma engenhoca que aparentemente não tem função nenhuma senão o deixar absurdamente forte. Mais velho, ele passa a ser treinado para virar um gladiador, onde se torna uma máquina de matar com sucesso e glória até ser libertado, e ele ainda se mantém determinado a vingar a morte dos pais
Quando isso acontece, ele sabe o que fazer, procurar o homem que matou sua família. Conan descobre que Thulsa Doom lidera o misterioso Culto da Serpente e, tentando se aproximar do feiticeiro, faz amizade com dois ladrões: Valeria (Sandahl Bergman) e Subotai (Gerry Lopez). Ao trio é prometida uma vultosa recompensa pelo Rei Osric (Max von Sydow), que quer que os guerreiros resgatem sua filha, que se tornou uma seguidora de Thulsa Doom. No final do filme, eles conseguem completar o objetivo e acabam com o culto assassinando o feiticeiro, e ainda há uma cena que mostra Conan sentado no trono e diz: “mas essa é uma outra história a ser contada...”.
Um épico com (muito) sangue, suor, lágrimas e vingança. Pouco antes de lançar este filme, o diretor John Milius trabalhou no roteiro de Apocalypse Now com Copolla. Aqui, ele escreve o roteiro com Oliver Stone. Parece que ele é bom de parceria, porque em ambos são filmes inesquecíveis. Esqueça lutas altamente coreografadas, todas são brutais e cruas, como deveria ser naquela época, com muito sangue e também regado com muito sexo. A estréia de Schwarzenegger foi provavelmente seu melhor filme. E depois sua carreira deslanchou. A trilha sonora composta por Basil Poledouris é quase perfeita. Um clássico dos clássicos. 

Imagens retiradas da Internet.